24/06/2019 | Energia e Ambiente

"É sempre bom voltar aos sítios onde deixámos a nossa marca"

Passados dois anos, voluntários Galp voltam à Serra do Açor para "colher" os frutos que ali plantaram em 2017 no começo da iniciativa Terra de Esperança

Foi em 2017 que uma grande calamidade assolou o país com uma vaga de incêndios florestais que percorreram uma área de cerca de 440 mil hectares de floresta e povoamentos, o equivalente a quatro vezes mais de área ardida do que a média registada nos dez anos anteriores. Florestas e vidas perdidas que pediram uma resposta de emergência social que a Galp, em parceria com a ANEFA criou com a maior iniciativa de voluntariado ambiental do país, Terra de Esperança. Até agora já foram plantadas mais de 80 000 árvores e reflorestados mais de 75 hectares.

A Serra do Açor foi uma das áreas mais afetadas e foi o local escolhido para uma das primeiras intervenções do projeto. Passados dois anos, foram várias as ações de reflorestação que aconteceram nos últimos dois anos ligadas ao projeto, sendo que a última terá acontecido no passado dia 19 de Junho, onde um grupo de voluntários da Refinaria de Sines voltou à Serra do Açor, uma das primeiras ações do projeto para ver os frutos da sua ação.

"Foi maravilhoso verificar que as árvores por nós plantadas há cerca de ano e meio estavam todas de boa saúde e a crescer a bom ritmo.", diz Vítor Machado, que faz parte da Direção de Pessoas da Refinaria de Sines.

Para Vítor, o tempo passou depressa e parecia que tinha sido ontem que partiram dois autocarros de Sines com cerca de 80 Voluntários para se juntarem a tantos outros colegas vindos de todas os pontos e áreas da empresa.

"No fim do dia, a Serra do Açor contava já com mais 8000 carvalhos e castanheiros e regressámos a Sines com o sentimento de termos contribuído um pouco para a sustentabilidade daquela terra que passou a ser também nossa".

 

Pedro Pinela, também colaborador da Refinaria de Sines, partilha o mesmo sentimento de missão e fala-nos também dos benefícios destes dias chuva no Verão.

"É sempre bom voltar aos sítios onde deixamos a nossa marca e o nosso empenho. Ver como estão crescidas as árvores plantadas ainda sobre terra quente e sentir aquela benção de cumprimento e entreajuda vivida. Para além disso a chuva voltou a brindar-nos, um sinal de esperança e futuro para aquela zona altamente fustigada pelos incêndios. Esperemos, assim, que as mudanças de cultura implementadas contagiem e tragam frutos. Esperemos voltar para continuar esta missão."

Vítor evindencia ainda o investimento feito pela junta de freguesia em recuperar não só a floresta mas as condições da povoação, altamente afetada pelos incêndios de 2017.

"(...) a própria junta de freguesia (Sr. José Costa) está também a fazer um grande trabalho, ao recuperar e criar novas instalações de lazer e de apoio à aldeia. Assinalo o projeto da criação de um rebanho de cabras com o propósito de limpar o bosque e produzir leite para a criação de uma leitaria e queijaria, que se espera que traga a consequente criação de postos de trabalho."

"Não nos vamos cansar de agradecer à Galp a oportunidade que nos proporcionou de verificar in loco que o nosso esforço conjunto teve o sucesso pretendido e que é com actividades como esta que se pode dizer que pertencemos a uma empresa com G grande!", finaliza com um sentimento de gratidão e motivação para a continuação desta missão feita de Esperança.

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